sexta-feira, novembro 28, 2025
EsporteRio Grande do Norte

Seminário de Educação Paralímpica difunde conhecimentos teórico-práticos sobre esporte paralímpico no RN

Foto: Ascom-ISD

Consolidar o conhecimento técnico, científico e humano sobre o esporte paralímpico. Esse foi o principal objetivo do Seminário de Educação Paralímpica, curso promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em parceria com o Instituto Santos Dumont (ISD). O seminário, realizado nos dias 30 e 31 de outubro, teve como público alvo profissionais e estudantes das áreas da saúde e da educação física, atletas e seus familiares.

As aulas teóricas e práticas aconteceram no Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba, e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. No primeiro encontro, no ISD, o tema abordado foi a bocha paralímpica. Já na UFRN, o diálogo foi sobre o tiro com arco paralímpico.

A primeira formação contou com a participação de Davi Farias Costa, coordenador de Educação Paralímpica do CPB; Tibério Maribondo, coordenador dos Centros de Referência Paralímpicos do RN; Matheus Dantas, pesquisador especialista em esporte paralímpico; e Fabíola Campos, preceptora multiprofissional do ISD.

Segundo a fisioterapeuta Fabíola Campos, que também coordena o Centro de Referência Paralímpico ISD/Macaíba, uma das missões de iniciativas como esta é disseminar o Movimento Paralímpico, enfatizando a importância do esporte para pessoas com deficiência.

“Este ano, nosso Seminário tem como foco a bocha, uma modalidade facilmente adaptada, que não precisa de muitos recursos e que pode ser um esporte que promove a inclusão dos jovens nas aulas de educação física. Fortalecemos esse movimento com o desejo que os participantes sejam multiplicadores do conhecimento e que mais pessoas com deficiência conheçam o esporte”, ressalta.

Fabíola Campos, uma mulher branca, de cabelos castanhos com mechas loiras, gesticula e fala para a plateia, oculta na fotografia. Atrás dela, há uma projeção na parede com a marca da Educação Paralímpica do CPB.

Matheus Dantas, pesquisador que estuda a implementação e disseminação de modalidades paralímpicas, reforça que, no contexto do Rio Grande do Norte, ações de formação como as do Seminário têm papel estratégico para descentralizar o conhecimento e inspirar municípios de todo o estado a desenvolverem seus próprios programas de esporte inclusivo.

“É preciso formar continuamente professores e técnicos, garantindo que a educação física escolar seja, de fato, um espaço de inclusão. Além disso, integrar universidades e centros de pesquisa à prática cotidiana, transformando dados e evidências científicas em políticas públicas e ações concretas e ampliar o investimento público e privado no esporte”, considera o pesquisador.

Instituto Santos Dumont (ISD) – Assessoria de Comunicação

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